O centenário do voto feminino no Reino Unido
Você sabia que em 1918 as mulheres conquistaram (parcialmente) o direito ao voto feminino na Grã-Bretanha? 🎉 Mas calma: não eram todas. Apenas mulheres com mais de 30 anos e que tivessem propriedades (ou fossem casadas com alguém que tivesse). A igualdade plena só viria dez anos depois, em 1928, quando homens e mulheres acima de 21 anos finalmente ganharam o mesmo direito.
E o que isso tem a ver com Londres? Muita coisa! A cidade guarda marcos importantes da luta feminina que dá pra visitar hoje. Fiz esse roteiro junto com a Helô Righetto, do Conexão Feminista, e vou te mostrar os principais pontos.
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Suffragists ou suffragettes: qual a diferença?
- Suffragists: eram os grupos que buscavam o voto feminino por meio de diálogos, protestos pacíficos e pressão política.
- Suffragettes: foi o apelido dado ao grupo mais radical liderado por Emmeline Pankhurst e sua filha Christabel. Elas acreditavam que só ações diretas – como quebrar vitrines, se acorrentar em grades e enfrentar a polícia – fariam o governo ouvir.
🌸 Curiosidade: o sufixo -ette era usado de forma pejorativa, tipo um “feministinha”, para diminuir o movimento. Mas as mulheres se apropriaram do termo e transformaram em símbolo de orgulho.
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Onde lembrar do voto feminino em Londres
1. Placa azul da casa de Emmeline e Christabel Pankhurst
📍 50 Clarendon Road, W11 3AD
As duas foram líderes carismáticas e incansáveis da causa. Em frente à antiga casa, uma placa azul celebra seu legado. Vale passar para tirar uma foto e lembrar o quanto o ativismo delas mudou a história.
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2. Memorial em Christchurch Gardens
📍 Christchurch Gardens, SW1H 0AX
Esse espaço presta homenagem às mulheres que lutaram pelo direito ao voto. Ele lembra que a conquista de 1918 foi parcial e só em 1928 houve igualdade de direitos.
3. Estátua de Emmeline Pankhurst
📍 Victoria Tower Gardens, SW1P 3JA
Inaugurada em 1930, apenas dois anos após sua morte, a estátua de Emmeline fica coladinha no Parlamento – um recado bem direto à política britânica.
Ela também criou um sistema curioso: mulheres do grupo WSPU que eram presas recebiam um badge (tipo uma medalhinha) como honraria pela coragem. Era quase um selo de “guerreira da causa”.
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