Morte da Princesa Diana: o que aconteceu
A morte da Princesa Diana ainda desperta emoção e curiosidade no mundo todo.
Neste post, explico o que aconteceu nas primeiras horas do dia 31 de agosto de 1997, como a família real reagiu e quais foram as principais teorias conspiratórias levantadas após o acidente.
Morte da Princesa Diana: o que realmente aconteceu
Na noite de 30 de agosto de 1997, Diana e Dodi Fayed voltavam de viagem e pararam em Paris antes de seguir para Londres.
Eles estavam acompanhados de Henri Paul, chefe de segurança do hotel Ritz. O grupo tentou despistar os paparazzi e saiu por uma rua alternativa, a Rue de Cambon, às 00h20.
Poucos minutos depois, o carro entrou no túnel da Pont de l’Alma a mais de 100 km/h (o limite era 50 km/h) e se chocou contra uma coluna às 00h23.
Nenhum dos ocupantes usava cinto de segurança. Diana foi levada ao hospital apenas às 02h06 e morreu pouco tempo depois.
As primeiras culpas recaíram sobre os fotógrafos que perseguiam o carro, mas os exames revelaram que Henri Paul estava alcoolizado, com 1.75 g/L de álcool no sangue, bem acima do limite legal.
Teorias sobre a morte da Princesa Diana
Logo após o acidente, surgiram diversas teorias da conspiração alegando que a família real britânica teria mandado matar Diana.
A seguir, estão os principais pontos discutidos ao longo dos anos — e o que foi comprovado pelas investigações oficiais.
Morte da Princesa Diana: o sangue do motorista foi adulterado?
Uma das teorias mais difundidas afirma que o MI6 adulterou as amostras de sangue de Henri Paul para incriminá-lo.
Porém, exames complementares, incluindo o fluido ocular e testes de DNA, confirmaram que o sangue era realmente dele e que o nível de álcool estava correto.
Morte da Princesa Diana e o suposto uso de luzes no túnel
O ex-agente britânico Robert Tomlinson afirmou que havia planos para causar acidentes em túneis usando luzes potentes.
Ele chegou a relacionar isso à morte de Diana, mas nunca apresentou provas concretas.
O MI6 negou qualquer envolvimento.
Diana estaria grávida de Dodi Fayed
Mohamed Al-Fayed, pai de Dodi, afirmou que os dois estavam noivos e que Diana estaria grávida.
Entretanto, nenhum exame ou testemunho confiável comprovou essa hipótese.
Amigos próximos e o médico pessoal de Diana afirmaram que ela não estava grávida e que não havia planos de casamento.
Falha nas câmeras do túnel
Havia 14 câmeras no túnel da Pont de l’Alma, mas nenhuma registrou o momento exato do acidente.
As autoridades francesas explicaram que as câmeras não gravavam durante a madrugada, apenas transmitiam imagens ao vivo.
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O Fiat Uno e a morte da Princesa Diana
Outro ponto das teorias cita um Fiat Uno branco que teria tocado o carro de Diana antes da batida.
A polícia investigou mais de 4 mil veículos semelhantes e concluiu que nenhum estava relacionado ao caso.
A demora no resgate
A ambulância foi acionada às 00h26, mas Diana chegou ao hospital 1h40 depois, às 02h06.
Segundo as autoridades francesas, a demora se deveu à gravidade dos ferimentos e à necessidade de estabilizar a princesa durante o trajeto.
Apesar das críticas, o relatório concluiu que o protocolo seguido foi o adequado para o estado dela.
As investigações oficiais
Em 2004, a Operação Paget, conduzida pela polícia britânica, revisou 175 teorias diferentes.
O relatório final, de 832 páginas, concluiu que a morte da Princesa Diana foi resultado de negligência do motorista, que estava alcoolizado e sem controle do veículo, aliado ao fato de nenhum passageiro usar cinto de segurança.
O custo total da investigação foi de £12,5 milhões, e nenhuma evidência apontou para envolvimento da família real.
Reflexão final
Mais de duas décadas depois, o acidente continua a gerar questionamentos.
Mas as provas e investigações apontam para um trágico acidente, não um assassinato.
Como toda perda inesperada, é natural que surjam dúvidas e tentativas de encontrar culpados — especialmente quando se trata de alguém tão amado quanto a Princesa Diana.
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