Tá, tá... Antes de começar a ler é importante saber que eu sou fã, tá? Mas assim, pode não ser tão interessante se tu não é fã, mas dá uma lida e se tu curtir passa adiante, combinado? 😉
Meu companheiro de bordo naquela viagem foi o livro Amy, Minha Filha, escrito por Mitch Winehouse, o pai da guria. Muito bem escrito, muito rico em detalhes e uma obra a ser guardada com esmero por fãs. E como um bom fã eu fiz isso e fiz também um roteiro pra seguir alguns dos passos dela por Londres. Pois bem...
Minha aventura começou visitando o cemitério onde as cinzas de Amy Winehouse estão enterradas. É o Edgwarebury Cemetery, em Edgware, no extremo norte de Londres. Eu pegava o metrô em Kennington e pra ir até o cemitério tinha que ir até o final da Northern Line (preta). Isso significava 50 minutos de metrô. Fim da rota, mais 30 minutos a pé, e a minha surpresa:
Sim, dei com os burros n'água. E sim, eu tinha olhado os horários no site do cemitério. Mas tudo bem, não era meu último dia em Londres e já no outro dia voltei e consegui achar ele aberto. Agora a questão número dois: como achar a lápide dela? Tinha lido que era preto com escritos em rosa. Vamos combinar que nem foi tãããão difícil assim, porque preto e rosa não é muito normal, ainda mais num cemitério. Mesmo o dia estando cinzento, garoando, chuviscando, eu estava lá. E ela também. Não pude ver ela viva, mas agora pude prestar minha homenagem, colocar minha pedrinha sob a lápide (um costume do judaísmo), encher os olhos, e sair com a sensação de leveza e dever cumprido.
Dali parti pra Camden, claro. Tu pode ver tudo e todos nas ruas de Londres. E tu pode ver tudo, todos e mais um pouco nas ruas de Camden. Cabelos coloridos, roupas singulares, etc. Tudo muito Amy, resumindo. Saindo da estação fui até o famoso endereço: o número 30 da Camden Square, onde a guria foi encontrada morta naquele negro 23 de julho. Por lá, várias e várias homenagens pra ela na pracinha em frente à casa.
Próxima parada: um dos pubs preferidos dela, o Dublin Castle, também em Camden. No caminho tem o Jazz Café (não cheguei a entrar) onde Amy costumava cantar. Chegando no Dublin encontrei uma bartender que, enquanto arrumava as coisas do bar vazio, me respondia perguntas sobre ela e não cansava de repetir: "she was a lovely girl" (ela era uma garota amável). She was, indeed! Tinha inclusive uma foto autografada pela guria, que ela fez questão de observar que foi feita na noite em que noivou.
Clique na foto pra ampliar. |
Agora vamos pra onde? Claro: The Hawley Arms, outro dos pubs preferidos dela. Um dos mais mais, inclusive. Ali fiz questão de gastar mais tempo. Valia a pena ficar lembrando de tempos em tempos que já estivera ali naquele mesmo local, naquele mesmo balcão, a dona de uma das vozes mais arrepiantes da era moderna da música. Não à toa o bartender do Hawley se encheu de orgulho ao responder que Amy frequentava muito o pub, que ela inclusive ajudava eles a servir (e a cobrar, claro!).
Pensa no teu ídolo, alguém que tu curta demais mesmo. (pausa) OK, agora pensa tu visitando a casa, a lápide, os pubs que a pessoa frequentava... É inexplicável! Lembra do meu companheiro de viagem, o livro que o pai dela escreveu? Pois bem... O Hawley e o Dublin aparecem várias vezes nele. É a história dela contada pelo pai, pelo pessoal do bar e sentida por ti. Só vivendo pra entender.
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Cheers!
acredito que amy esteja muinto viva espiritualmente, amo essa mulher demais deixou muintas saudades nao estava em londres com o rafa no cemiterio, mais um dia se Deus quiser eu irei visitar amy querido rafa parabens parabens parabens, nao dar para explicar em palavras meu, o que sentimos em relação a esta visita que voce fez munito emocionante cara parabens.
Valeu Denilson!
Realmente, ela faz muita falta mesmo. Inclusive vou colocar um sonzinho aqui pra ouvir. =)
Abração!