Amy Winehouse e uma leitura especial
Afinal, Londres é muito mais que turismo: é também música, literatura e arte. E nada melhor pra começar do que falar dela, a incomparável Amy Winehouse. Hoje trago a resenha de um Amy Winehouse livro que me marcou bastante, escrito por sua mãe Janis.
Pra embalar o tema, deixo uma das versões que mais gosto: Wake Up Alone, lançada naquele disco póstumo (aquele da capa com pose de “que vergonha”). Vale a pena ouvir enquanto lê este texto.
O livro de Janis Winehouse: memórias da filha
Ganhei este livro da Amy Winehouse de presente e fiquei impressionado com a forma como Janis conta a história da filha. Diferente do relato do Mitch, pai da Amy, que também escreveu sua versão, aqui temos a perspectiva da mãe. A escrita segue uma linha do tempo, mas conecta episódios da infância e juventude com os desdobramentos da carreira meteórica.
Amy era uma menina fora dos padrões: criativa, intensa e com total apoio da família para desenvolver o lado artístico. O livro mostra desde momentos leves, como o dia em que ela levou um prêmio Ivor Novello escondido no casaco no metrô, até o período em que a fama a consumiu de forma rápida e dolorosa.
É impossível não sentir o afastamento gradual entre mãe e filha, com a sensação de que Amy foi “perdida para a indústria”. Janis deixa claro como, muitas vezes, descobria notícias da filha pelos jornais. Ao mesmo tempo, transmite o lado afetuoso e humano da cantora, que os tabloides quase nunca mostravam.
Entre amor e tragédia na vida de Amy
O livro revela também a luta da família contra os vícios de Amy e como o pai, Mitch, tinha um perfil muito mais combativo e midiático. A mãe, por outro lado, sofria em silêncio — ela própria enfrentando a esclerose múltipla.
Um dos aspectos mais emocionantes é o relato da criação da Amy Winehouse Foundation, que apoia jovens no combate às drogas e ao álcool. Uma forma de transformar dor em legado.
Para quem só conheceu Amy pela versão distorcida da mídia, esse livro mostra uma artista completa: sim, com momentos de queda, mas também com carinho, talento e uma personalidade única.
Minha experiência pessoal com Mitch Winehouse
Eu já tive uma troca de mensagens nada agradável com o pai da Amy. Ele criticava o documentário dirigido por Asif Kapadia (Amy), mas eu questionei porque sabia que o Instituto Ayrton Senna, no Brasil, apoiava a obra. A conversa virou um bate-boca e ficou claro como Mitch é intransigente e cheio de razão.
Não trago isso como fofoca, mas como experiência pessoal que confirma muito do que o livro da Janis deixa subentendido.
Conclusão: por que este livro sobre Amy Winehouse vale a leitura
Ler o livro da Janis só reforçou meu carinho por Amy — não apenas pela música, mas pela pessoa. Foi um lembrete de que, por trás dos mitos e das manchetes, havia uma artista sensível, criativa e vulnerável.
📚 Se você gosta de biografias, música e histórias reais, essa é uma leitura que vale cada página.
E se você é fã de Amy, uma experiência inesquecível é conhecer Camden Town, bairro onde ela morava e que respira a memória dela até hoje. Dá até pra reservar um tour guiado por Camden e sentir essa atmosfera de perto. E, claro, se for se hospedar por aqui, vale dar uma olhada nas opções de hospedagem em Londres no Booking.
Ah, e falando em textos que valem a pena, recomendo também este post da Anny aqui no blog — leitura inspiradora que combina super bem com o tema de hoje.
E me diz: você também é fã da Amy? Qual música dela marcou sua vida?
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Rafa! Adorei o post e quero fazer algumas obs. 😉
Primeiro: MUUUUITO OBRIGADA pela crianção do tópico. Eu ia te pedir isso, sabia? Indicações de bandas, artistas, tanto ingleses qto de outros lugares, pq eu AMOOO descobrir músicas e bandas novas, principalmente no cenário rock, pop, country e indie. Aqui no BR, tem uma rádio (não sei se vc conhece, pq não sei se toca no SUL), é a 89, a Rádio Rock. E tem um programa todas as tardes que eles trazem o rancking dos USA e Inglaterra (mais comuns) e da Billboard tbm, e eu pego mtas dicas lá. A maioria das músicas que ouço hoje eu peguei como referência lá. Uma delas é Shy Nature, de Londres, conhece?
E tbm, qdo estive em Londres no ano passado, eu perdia o sono e entrava madrugada vendo BBC e acabei descobrindo na BBC Introducing vários artistas e bandas que passei a gostar.
Sendo assim, vou amar saber as tuas dicas. ps: adoro Mumford and Sons. =D Continue, please!
Segundo: sobre a Amy, eu confesso que nunca fui fã e nunca procurei saber nada sobre ela, apesar de sempre achar a voz dela sensacional. Qdo tudo aconteceu eu ainda tinha a atitude tacanha e preconceituosa que a maioria das pessoas tiveram e devem ter até hj. Mas, teu post me inspirou a saber mais, procurar o documentário e saber sobre a história dela, juntamente com a opinião de outros amigos meus, fãs dela, e é o que vou fazer.
Blog sempre bom, com conteúdo legal, leve e divertido. Valeuuu Rafinhaaa!!! Bjss!!
Que demais Daniela! Obrigadão pelo comentário
Fico feliz que via estar de olho no novo tópico do blog. Gosto muito de escrever sobre o assunto e espero mostrar muito material bom por aqui. Sim, BBC Introducing é ótimo! George Ezra surgiu por lá. =D
Fico feliz também que tenha te inspirado a saber mais sobre Amy. É interessante entender de onde vem toda a inspiração pras músicas dela na veradde. A história dela é cheia de altos e baixos e com algumas lições pra gente, eu também diria.
Obrigadão pela visita de sempre. =)
Bjs!
Obrigada pela Post Rafa ! Amy Winehouse é minha vida !!! Amo amo amo , o pai não sei Oq dizer porque não o conheço para falar , mais não o detesto , apensar de ser meio ignorante pelo visto , amy gostava muito dele , todo o tempo que a acompanhei via ela somente com ele e nunca vi a presença da mãe , e ela tinha uma tatuagem de menina do papai , então gosto dele por ela gostar , beijosssss e sempre fale da amy quando quiser kkkkk vou amar