Malta: praias lindas, história e um clima irresistível
Sabe quando a gente descobre um lugar que simplesmente bate? Pois é. Malta me pegou desprevenido — e olha que, sendo ex-agente de viagens, é até feio admitir que eu nem sabia exatamente onde o país ficava antes de embarcar. Eu jurava que era algo minúsculo tipo Mônaco ou San Marino. Acertei por pouco: é pequeno sim (tem menos gente que Caxias do Sul!), mas é um arquipélago inteirinho ali, coladinho na Sicília, cheio de praias lindas, história para contar e um clima que mistura Europa com Mediterrâneo raiz.
Se tu curte mar transparente, cultura, aventura e aquele calor gostoso que abraça, Malta tem tudo pra virar tua próxima viagem.

Passeio de barco ao pôr do sol em Malta, um dos cenários mais encantadores do Mediterrâneo.
Chegando a Malta pelo ferry da Sicília
Nossa jornada começou em Pozzallo, na Sicília, e olha… a saída foi tranquila, mas cansativa. Ficamos no B&B Persi Nel Sud, onde a anfitriã, a querida Ersília, tratou a gente como se fosse da família. Ela preparou nosso café uma hora antes do normal, agendou táxi e ainda imprimiu nossos tickets. É aquele tipo de cuidado que faz diferença.
O ferry saía às 9h15. Chegamos uma hora antes para “procedimentos”, mas sinceramente? Dois controles de passaporte sem razão clara… Itália sendo Itália.
A travessia para Malta
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90 minutos
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Catamarã bem equipado
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Dois bares, sala de jogos, banheiros
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Filme rolando no telão
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Solarium pra quem quiser já chegar com vitamina D
Nada traumático, bem tranquilo.
👉 Dica prática: leve euros e, se quiser evitar taxas, use a conta global da Wise
Primeiras impressões: “gente, tô em Londres?”
A chegada foi aquele choque leve de “conheço esse lugar?”. Mão inglesa, ônibus organizados, sinalização parecida com Londres, e aquela faixa de pedestre com o zigue-zague… bateu até uma saudade.
Mas Malta lembra a gente rapidinho de que não é Londres:
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O maltês está por toda parte (mas o inglês também é oficial)
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Algumas lojas fecham às 13h e só reabrem às 17h
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A vibe das ruas mistura Mediterrâneo + toques brasileiros (tem muito carro rebaixado, som alto… a gente se sente em casa 😂)
Transporte em Malta
Assim que atravessamos a rua encontramos os taxistas clássicos, cochichando destinos no ouvido como se fosse feirinha. Caminhamos até a parada e compramos o ticket diário por €1,50 — surreal de barato.
As paradas são organizadas e o Google Maps funciona muito bem lá.
Hospedagem: Maritim Antonine Hotel & SPA (Mellieħa)
O ônibus nos deixou exatamente na frente do hotel, o Maritim Antonine Hotel & SPA.
O que esperar do hotel:
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25 minutos a pé da praia
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3 piscinas
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SPA
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Toalhas emprestadas
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Bons serviços
A primeira noite, porém… foi meio novela: cortina caiu, coisas “não nossas” dentro da geladeira e a TV travando. Mas o pessoal reconheceu o vacilo e nos deu um coquetel cortesia no pub deles. Vida que segue.
👉 Leia também: Dicas de hospedagem em Londres
A nossa praia de Mellieħa: amor à primeira vista
No primeiro dia, fomos caminhar até “a nossa praia” — Mellieħa Bay — e que lugar, meus amigos.
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Areia fininha
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Água verde-esmeralda
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Cardumes de peixes passando pertinho
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Pôr do sol daqueles que tu olha sem piscar
Voltamos nos três primeiros dias, revezando entre o hotel e o mar, sem pressa e sem culpa. É aquele tipo de viagem que a gente se permite só existir.
Mdina: a Cidade do Silêncio (e dos buzinaços)
Depois das praias, partimos para Mdina, a famosa Cidade do Silêncio. Silenciosa mesmo… tirando as carruagens que buzinam loucamente porque turistas ocupam as ruas.
Curiosidades rápidas:
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Apenas 258 moradores
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Ruelas estreitas e medievais
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Arquitetura marcada pela invasão normanda (1091)
Passeamos por cerca de uma hora e sentimos que conhecemos tudo. A cidade é pequena, charmosa e absolutamente cinematográfica.
Chegamos lá dias antes do Gran Prix de Mdina, uma corrida de carros clássicos que acontece do lado de fora das muralhas. Na praça principal já tinha algumas máquinas lindamente polidas. Pura ostentação automotiva.
Mosta Dome: o domo do milagre
No dia seguinte fomos conhecer a Igreja Mosta Dome, dona de um dos maiores domos do mundo — perde só para a Basílica de São Pedro (Vaticano) e para St. Paul’s Cathedral (Londres).
Mas o que realmente impressiona é a história:
👉 Uma bomba caiu no meio da igreja durante a Segunda Guerra… e não explodiu.
Mais de 300 pessoas estavam rezando ali.
Todos saíram ilesos.
Hoje, existe uma réplica da bomba exposta dentro da igreja. É emocionante.
Por que Malta merece entrar no teu radar?
Porque é natureza + história + cultura + vibe mediterrânea tudo junto.
É um país pequeno, mas cada esquina conta uma história. E, ao mesmo tempo, tem mar transparente pra quem quer relaxar. O equilíbrio perfeito.
E como tudo é perto, não precisa fazer tudo correndo. Aproveita. Respira. Repara nos detalhes.
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Buenas, gostei dos comentários de Catania e Malta, pq estamos planejando de ir em janeiro do próximo ano, valeu pelas dicas, ah se tdo der certo, quero tomar meu chimas em Malta, abs.